4 Dicas de como proteger a sua informação online

1. Escolha senhas seguras e exclusivas

É tentador reutilizar a mesma senha para manter as coisas simples, mas isso significa que se alguém decifrar a nossa senha, terá acesso a todas as nossas contas importantes, devemos nos certificar que as nossas senhas sejam diferentes.

A maioria das pessoas usa senhas simples e comuns, como senha 123456 ou a data de aniversário, que podem ser facilmente decifradas pelos “hackers”. Uma senha forte evita ataques via palavras de dicionário e padrões previsíveis. Geralmente uma senha forte é longa e composta por uma mistura aleatória de letras, números e caracteres especiais.

Essa complexidade nos ajuda a tornar quase impossível que alguém decifre as nossas senhas por meio de força bruta no qual os “hackers” usam um software automatizado para tentar adivinhar a senha.

2. Não compartilhe informações pessoais nas redes sociais

Quanto menos informações pessoais partilharmos na Internet, menos oportunidades os “hackers” terão de roubar os nossos dados para fraudes, ou ataques de engenharia social. Isso também evita com que pessoas com más intenções obtenham os nossos dados.

Ao criarmos ou atualizarmos perfis online, devemos fornecer apenas as informações obrigatórias e ignorar os campos opcionais que solicitam detalhes que podem ser usados de forma indevida, de forma a prejudicar-nos.

Além disso, devemos evitar o máximo postar informações pessoais nas redes sociais, como endereço residencial, número de telefone, data de aniversário, planos de férias e fotos que revelem informações confidenciais como bilhete de avião, encomendas e entre outros.

Embora questionários e pesquisas online possam parecer normais, muita das vezes podem ser uma forma para a coleta de dados pessoais que podem ser vendidos a anunciantes ou algo pior.

3. Verifique se o site é seguro

Antes de inserirmos as nossas informações pessoais em um site, devemos dar uma olhada na parte barra de pesquisa do nosso navegador. Se houver um símbolo de cadeado e o URL começar com “https”, isso significa que o site é seguro. Existem algumas outras maneiras de determinar se o site é confiável, como uma política de privacidade do site, informações de contato e/ou um selo de “segurança verificada”.

Porém devemos verificar o nome do domínio do site, neste caso o URL no qual queremos inserir as nossas informações se o endereço está bem escrito. Como não é possível usar o mesmo endereço do original, os “hackers” criam algo semelhante no intuito de enganar os usuários, por exemplo: os sites falsos costumam a ter uma ligeira diferença na escrita, como a existência de uma letra a mais no nome. Imaginemos que queremos navegar no site da amazon e o dominío está como “amazzon” ao invés de “amazon”.

Por isso, não devemos clicar sem antes confirmar se o URL está correto, principalmente quando recebemos um e-mail ou sms com links para aceder a páginas online que pareçam ser de lojas conhecidas, de empresas que façam entregas ao domicílio ou até do banco na qual temos as nossas contas. Se a dúvida persistir, devemos pesquisar o nome da empresa num motor de busca para tirar as nossas dúvidas, geralmente o que aparece em primeiro lugar é o verdadeiro.

4. Use Wi-Fi público com segurança

Uma rede Wi-fi pública nunca fez mal à ninguém…ou fez? Em cafés, hotéis, shoppings, autocarros, aeroportos e muitos outros locais que oferecem aos seus clientes acesso à uma rede Wi-Fi pública, é conveniente conferir e-mails, interagir nas redes sociais ou acessar a Internet durante o nosso tempo livre. No entanto, isso pode ser arriscado para a privacidade e segurança dos nossos dados pessoais.

A maioria das redes Wi-Fi públicas gratuitas possuem muito poucas medidas de segurança, o que significa que outras pessoas que usam a mesma rede podem acessar facilmente a nossa atividade.

Devemos evitar o máximo efectuar transações bancárias e/ou pagamentos online enquanto estivermos ligados à uma rede Wi-fi pública, como também, fazer o login nas nossas redes sociais.